terça-feira, 23 de julho de 2019

CAJATI E SUA HISTORIA






CAJATI E SUA HISTORIA
L.Passos
Por volta do ano 1000, a região foi povoada por povos tupis-guaranis procedentes da Amazônia, que expulsaram os habitantes anteriores, falantes de línguas do tronco linguístico macro-jê, para o interior do continente. No século XVI, quando os primeiros europeus chegaram à região, a mesma era habitada pelos carijós.

La pelas década de 1810, chegaram, no Porto de Cananéia, alguns jovens portugueses: dentre eles
 Um Indio por None Botujuru, Matias de Pontes. Na sua busca por ouro, foram desbravando e explorando a mata.  Matias queria conhecer a região, porém Botujuru, ao contrair malária teve que interromper a gentil companhia, onde contribuiu, batizando as Localidades com nome peculiar  do seu conhecimento onde posteriormente  veio a falecer, dando lugar ate hoje a um povoado. Ele foi o primeiro ser humano de que se tem conhecimento a ser enterrado no lugar. Matias e outros se apossaram de duas glebas de terras: o acampamento e outra localizada rio acima, isso já em terras que hoje é Cajati, onde havia uma pequena queda d'água, local onde  hoje a empresa faz a capitação de agua para atender a fabrica ( antigo Loco Movel) que, por essa razão, passou a se chamar Cachoeira. Logo à frente, estava a Serra do Guaraú.

Outros lugares formam denominados por ele e permanecem até hoje  como Pouso Alto: pelo fato de dormirem numa árvore por medo de feras e dos piratas do mato.

Barra do Azeite alusiva a cor da agua refletida pelos reflexos das pedras.

Lavras: por terem sido encontrados vestígios de garimpos, fato ate hoje comentado pelos moradores da localidade.

No entanto, foi no século XX que suas terras obtiveram maior evidência, quando se descobriu a possibilidade de exploração das jazidas locais, situada, sobretudo, no Morro da Pedra do Cata-Agulha. 

Na década de 1930, o Brasil tinha grande falta de cimento e fertilizantes e suas necessidades eram atendidas por importação. A comprovação de existência de calcário e apatita nas rochas de um vulcão extinto, feita pelo Engenheiro de Minas do Instituto Geográfico e Geológico de São Paulo, Theodoro Knecht, levou o Grupo Moinho Santista, que, naquela época, fabricava apenas tecidos, a pedir autorização ao governo brasileiro para explorar o calcário das jazidas locais. Em 1939, período em que se iniciaram as atividades de lavras de apatita, a Serrana S/A de Mineração construiu uma vila de operários no local onde havia apenas casebres de trabalhadores dos bananais.

Foi necessário construir uma estrada de ferro que levasse a apatita da mina pela margem esquerda do Rio Jacupiranga à sede do município. Numa segunda etapa, era transportada até ao Porto de Cubatão em Cananéia e, em seguida, levada em barcos, batizados de Serrana l e ll (foto) até Santos, para depois seguirem por ferrovia, até chegar a São Paulo.  Mas foi a partir da Segunda Guerra Mundial que a exploração de minérios assumiu maior importância no crescimento da região. O distrito de Cajati foi criado em 30 de novembro de 1944, no povoado de Corrente, território do município de Jacupiranga, por sua vez fundado em 1864.

Seu desenvolvimento, contudo, foi bastante lento devido à dificuldade de comunicação, comum às cidades daquela região. Assim, somente em 30 de dezembro de 1991, Cajati emancipou-se de Jacupiranga, tornando-se município autônomo. 

Origem do nome
"Cajati" é um termo originário da língua geral paulista que designa a árvore Cryptocarya mandioccana.[11][12]

Descoberta de Cajati  datada em 1827
Cajati foi elevado à categoria de Distrito de Jacupiranga em 13 de junho de 1944, pelo decreto-lei estadual nº 14 334, de 30 de novembro de 1944. Mas a revista da Memoria Nacional descreve que em 1827, Raimundo Sacramento Fortes, um importante demarcador de Terras do governo provinciano, fez a primeira coleta do minério que seria levado para a Europa para analise. Em 19 de maio de 1991, foi realizado plebiscito para emancipação político-administrativa, tendo votação favorável de 95% dos eleitores. No dia 31 de dezembro de 1991, o Diário Oficial do Estado publicou a Lei Estadual nº 7 664, criando o Município de Cajati.[13]


Prefeito: Lucival José Cordeiro (2017/2020)
Vice-prefeito: Dirney de Pontes
O atual prefeito de Cajati é Lucival José Cordeiro, mais conhecido como Vavá Cordeiro (PSB) [20], natural de Sertânia no Estado de Pernambuco, Empresário
Poder Legislativo
Presidente da câmara: Geraldo Divino de Oliveira - DEM (2019/2020)[22]
O Poder Legislativo é representado pela câmara municipal, composta por nove vereadores com mandato de 4 anos. Cabe aos vereadores na Câmara Municipal de Cajati, especialmente fiscalizar o orçamento do município, além de elaborar projetos de leis fundamentais à administração, ao Executivo e principalmente para beneficiar a comunidade.

Subsídios de cargos eletivos de Cajati em 2018[23][24]
Prefeito: R$ 22.311,41
Vice-prefeito: R$ 11.155,71
Vereador: R$ 7.035,59


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