SETE BARRAS EM CORDEL
Luiz dos Passos
Vieram de muito longe
Ah muitos anos atrás
Gente de toda parte
Cultivar esses quilates
Por essas terras e outras mais
Mas, foi aqui na vilinha.
Que um espanhol sempre vinha
Pela fama que aqui soube
Juntou e guardou seu tesouro
E com medo que alguém roube
Enterrou em barra de ouro
l
Como já havia dito
Mas parece esquisito
Um ato assim pratica
Sulistas, mineiros e nortistas
Afros, índios e cordelistas
Pra essa historia narrar
ll
Mas se havia sete afluentes
E um grande rio pela frente
Onde o mar vai beijar
Mas ele dissolveu as barras
Fez sete e fez uma farra
E pro seu mundo quis voltar
lll
Retornou depois de algum tempo
Já havia igrejas e templos
E as barras não havia mais
Cavoucou, fez leira de terra.
Campeou entre rios e serras
E troncos dos bananais
lV
Desconsolado ali sentou
Sentindo sua sina insana
Delírios foi oque restou
Quando olha para cima
Viu nas pencas de banana
Seu tesouro, que enterrou.
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