L.Passos
Por volta do ano 1000, a região foi povoada por povos
tupis-guaranis procedentes da Amazônia, que expulsaram os habitantes
anteriores, falantes de línguas do tronco linguístico macro-jê, para o interior
do continente. No século XVI, quando os primeiros europeus chegaram à região, a
mesma era habitada pelos carijós.
La pelas década de
1810, chegaram, no Porto de Cananéia, alguns jovens portugueses: dentre eles
Um Indio por None
Botujuru, Matias de Pontes. Na sua busca por ouro, foram desbravando e
explorando a mata. Matias queria
conhecer a região, porém Botujuru, ao contrair malária teve que interromper a gentil companhia,
onde contribuiu, batizando as Localidades com nome peculiar do seu conhecimento onde posteriormente veio a falecer, dando lugar ate hoje a um
povoado. Ele foi o primeiro ser humano de que se tem conhecimento a ser
enterrado no lugar. Matias e outros se apossaram de duas glebas de terras: o
acampamento e outra localizada rio acima, isso já em terras que hoje é Cajati,
onde havia uma pequena queda d'água, local onde
hoje a empresa faz a capitação de agua para atender a fabrica ( antigo
Loco Movel) que, por essa razão,
passou a se chamar Cachoeira. Logo à frente, estava a Serra do Guaraú.
Outros lugares formam denominados por ele e permanecem até
hoje como Pouso Alto: pelo fato de dormirem numa árvore por medo de
feras e dos piratas do mato.
Barra do Azeite
alusiva a cor da agua refletida pelos reflexos das pedras.
Lavras: por terem sido encontrados vestígios de garimpos, fato ate hoje comentado pelos
moradores da localidade.
No entanto, foi no século XX que suas terras obtiveram maior
evidência, quando se descobriu a possibilidade de exploração das jazidas
locais, situada, sobretudo, no Morro da Pedra do Cata-Agulha.
Na década de 1930, o Brasil tinha grande falta de cimento e
fertilizantes e suas necessidades eram atendidas por importação. A comprovação
de existência de calcário e apatita nas rochas de um vulcão extinto, feita pelo
Engenheiro de Minas do Instituto Geográfico e Geológico de São Paulo, Theodoro
Knecht, levou o Grupo Moinho Santista, que, naquela época, fabricava apenas
tecidos, a pedir autorização ao governo brasileiro para explorar o calcário das
jazidas locais. Em 1939, período em que se iniciaram as atividades de lavras de
apatita, a Serrana S/A de Mineração construiu uma vila de operários no local
onde havia apenas casebres de trabalhadores dos bananais.
Foi necessário construir uma estrada de ferro que levasse a
apatita da mina pela margem esquerda do Rio Jacupiranga à sede do município.
Numa segunda etapa, era transportada até ao Porto de Cubatão em Cananéia e, em
seguida, levada em barcos, batizados de Serrana l e ll (foto) até Santos, para
depois seguirem por ferrovia, até chegar a São Paulo. Mas foi a partir da Segunda Guerra Mundial que
a exploração de minérios assumiu maior importância no crescimento da região. O
distrito de Cajati foi criado em 30 de novembro de 1944, no povoado de
Corrente, território do município de Jacupiranga, por sua vez fundado em 1864.
Seu desenvolvimento, contudo, foi bastante lento devido à
dificuldade de comunicação, comum às cidades daquela região. Assim, somente em
30 de dezembro de 1991, Cajati emancipou-se de Jacupiranga, tornando-se
município autônomo.
Origem do nome
"Cajati" é um termo originário da língua geral
paulista que designa a árvore Cryptocarya mandioccana.[11][12]
Descoberta de Cajati datada
em 1827
Cajati foi elevado à categoria de Distrito de Jacupiranga em
13 de junho de 1944, pelo decreto-lei estadual nº 14 334, de 30 de novembro de
1944. Mas a revista da Memoria Nacional descreve que em 1827, Raimundo
Sacramento Fortes, um importante demarcador de Terras do governo provinciano,
fez a primeira coleta do minério que seria levado para a Europa para analise. Em
19 de maio de 1991, foi realizado plebiscito para emancipação
político-administrativa, tendo votação favorável de 95% dos eleitores. No dia
31 de dezembro de 1991, o Diário Oficial do Estado publicou a Lei Estadual nº 7
664, criando o Município de Cajati.[13]
Prefeito: Lucival José Cordeiro (2017/2020)
Vice-prefeito: Dirney de Pontes
O atual prefeito de Cajati é Lucival José Cordeiro, mais
conhecido como Vavá Cordeiro (PSB) [20], natural de Sertânia no Estado de
Pernambuco, Empresário
Poder Legislativo
Presidente da câmara: Geraldo Divino de Oliveira - DEM
(2019/2020)[22]
O Poder Legislativo é representado pela câmara municipal,
composta por nove vereadores com mandato de 4 anos. Cabe aos vereadores na
Câmara Municipal de Cajati, especialmente fiscalizar o orçamento do município,
além de elaborar projetos de leis fundamentais à administração, ao Executivo e
principalmente para beneficiar a comunidade.
Subsídios de cargos eletivos de Cajati em 2018[23][24]
Prefeito: R$ 22.311,41
Vice-prefeito: R$ 11.155,71
Vereador: R$ 7.035,59
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